Polícia Civil de Montes Claros indicia suspeito de matar homem com uma facada em julho

Fonte: G1 Grande Minas 

A Polícia Civil indiciou um homem, de 38 anos, por homicídio qualificado contra um jovem, de 26 anos. O crime aconteceu em julho deste ano, dentro de uma loja no bairro Major Prates, em Montes Claros.

De acordo com a Polícia Militar, Farley Diego Santos foi morto com uma facada, perto do abdômen. Ele chegou a ser atendido por uma equipe médica da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Bruno Rezende, a vítima e o autor tinham se envolvido em uma briga um ano antes do crime.

“Houve essa discussão à época, de que supostamente o autor teria sido agredido pela vítima, por uma provocação da vítima anteriormente. Mas o que ficou claro é que na tentativa de agredir um adolescente, na proteção que isso foi feito, esse autor do homicídio teria sido agredido e nutrido, portanto, sentimentos de vingança”, explicou.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, o autor responde em liberdade por homicídio qualificado. A motivação do crime seria vingança.

No dia do homicídio, o autor passou de moto na avenida onde fica o estabelecimento, quando percebeu a presença da vítima. Com isso, ele foi em casa, buscou uma faca e matou o homem com apenas um golpe.

“O autor disse que fez o uso da faca na tentativa de se defender, mas que queria somente conversar. Porém, ficou claro para a gente que a pessoa que foi na sua residência, fez o uso da faca e se deslocou àquele estabelecimento já foi com a intenção de matar, como de fato aconteceu”, disse o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o autor responde ao processo em liberdade por homicídio qualificado pelo motivo da vingança.

“Ele responde em liberdade por homicídio qualificado pelo motivo da vingança, motivo torpe, pois ele nutriu esse sentimento por vários meses. Inclusive, naquela oportunidade, fez uso de faca para adentrar ao estabelecimento e consumar o homicídio. Além disso, pela utilização da arma que dificultou a defesa da vítima, que de fato ocorreu”, finalizou.

O delegado ainda informou que o estabelecimento sofreu um prejuízo de cerca de R$ 8 mil, mas não houve pedido de providência no inquérito quanto a esse valor.

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