Presa dupla suspeita de enterrar mulher viva em MG.

Fonte: G1 Zona da Mata

A Polícia Civil informou na manhã desta terça-feira (4) que prendeu a dupla suspeita de agredir e enterrar uma mulher de 36 anos viva em uma gaveta mortuária em um cemitério em Minas Gerais. O caso foi registrado na última terça-feira (28) em Visconde do Rio Branco.

De acordo com o delegado Diego Candian, os suspeitos têm 20 e 22 anos e foram presos temporariamente.

Vítima de 36 anos segue internada há 7 dias e corre risco de amputar um dos dedos da mão. Antes de ser fechada em uma gaveta mortuária, ela foi agredida e teve traumatismo craniano.

Outros detalhes serão divulgados à imprensa em uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, a partir das 16h.

Internada há 7 dias

A paciente segue internada há 7 dias e corre o risco de amputar um dos dedos. A informação foi repassada pelo médico Henrique Slaib, diretor geral do Hospital São João Batista e cirurgião assistente da paciente.

“O polegar estava muito sofrido, e está sendo avaliada a possibilidade de cirurgia vascular e talvez de realizar a amputação”, explicou o profissional de saúde ao G1.

Ainda conforme o médico, a evolução da mulher é boa. Contudo, ela ainda está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), sem previsão de ir para a enfermaria.

Relembre o caso

O que se sabe sobre caso da mulher enterrada viva em MG

O crime foi registrado na manhã da última terça-feira depois que coveiros do Cemitério Municipal chegaram para trabalhar e encontraram marcas de sangue e a gaveta mortuária ainda com cimento fresco.

Os funcionários escutaram pedido de socorro e acionaram a Polícia Militar (PM). A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, desde então, está sob cuidados no Hospital São João Batista.

Segundo informação da Polícia Civil divulgada no dia do ocorrido, a motivação seria um “desacerto referente a uma arma de fogo”.

Já o Registro de Eventos de Defesa Social (REDS) da PM indica que a vítima teria guardado entorpecentes para dois homens, e que o material havia sido “extraviado”.

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