PRF de Três Marias prende dois passageiros de ônibus que participaram de manifestações em Brasília.

Fonte: G1 Grande Minas

A Polícia Rodoviária Federal prendeu na manhã desta segunda-feira (09), em Três Marias, dois passageiros de um ônibus que estava vindo das manifestações que aconteceram no último domingo (08), em Brasília (DF).

Segundo nota divulgada pela PRF, o veículo foi interceptado na BR-040, e a medida leva em consideração a decisão emitida ainda no domingo pelo Ministro Alexandre de Moraes que investiga “os atos terroristas contra a Democracia e as Instituições Brasileiras”.

Conforme a PRF, “por volta das 08:50h da manhã, foi dada ordem de parada a dois ônibus suspeitos de participarem dos atos terroristas praticados em Brasília no dia 08 de janeiro. Durante a abordagem, foi confirmado que os ônibus partiram de Belo Horizonte-MG na sexta-feira e chegaram em Brasília no sábado, tendo sido fretados para levar os manifestantes até o distrito federal. Foram encontrados dois passageiros, um homem e uma mulher, trancados dentro do banheiro de um dos ônibus”, disse a nota.

Segundo a PRF, veículo é de Belo Horizonte; os dois presos não foram identificados.

Ainda conforme a PRF, inicialmente, o casal negou a participação nas manifestações. Porém, os passageiros, que não tiveram a identidade divulgada pela polícia, contaram ter participado dos atos e mostraram fotos e vídeos afirmando estar “lutando pelo Brasil”. A polícia afirmou também que eles contaram não ter pago pelas passagens, e que souberam da gratuidade do via rede social.

Aos policiais, os condutores dos ônibus alegaram que os demais passageiros não chegaram ao local de embarque no horário combinado, mas que mesmo assim decidiram seguir a viagem conforme os horários previamente planejados.

Os dois manifestantes foram conduzidos à delegacia. Eles podem responder pelos crimes de:

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Associação criminosa

Os ônibus envolvidos na ocorrência também foram apreendidos com base na mesma decisão do ministro Alexandre de Moraes.

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