Primeiro LIRAa de 2023 aponta infestação de 15% do Aedes aegypti em Montes Claros.

Fonte: G1 Grande Minas

O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aeggypti (LIRAa) apontou infestação de 15% em Montes Claros. Segundo o Centro de Controle de Zoonoses, isso significa que a cada 100 locais visitados, 15 tinham focos do mosquito, que é responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

A primeira pesquisa do ano foi feita entre os dias 09 e 20 de janeiro e coloca o município em uma situação de alto risco para transmissão de arboviroses, se considerados os parâmetros do Ministério da Saúde, que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco.

A última pesquisa para medir o índice de infestação do mosquito, feita em novembro de 2022, indicou 5,7% de infestação predial, ou seja, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses, de 5 a 6 delas apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypti. De novembro, para janeiro, o número de casas infestadas triplicou.

Segundo o Centro de Zoonozes a cada 100 casas pesquisadas, 15 delas apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypt.

Foram intensificadas as atividades de controle do vetor pelas equipes do Programa deControle de Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (PCDTA), que realizou mapeamento e monitoramento de pontos críticos com intervenção imediata após o diagnóstico, tais como: Visitas educativas nos imóveis reincidentes críticos ou com focos, trabalhos de mutirão, resgate de casas fechadas e priorizando as microrregiões com maior índice de infestação e/ou de casos notificados.

O levantamento ainda apontou que entre os depósitos com mais focos do Aedes aegypti estão os vasos com plantas aquáticas, frascos com água, pratos de suporte para plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, reservatório de climatizadores, objetos religiosos e pequenas fontes ornamentais; locais para armazenamento de água como cisternas e poços; recipientes plásticos, garrafas e latas; além de sucatas e entulhos.

O CCZ informou que as ações foram intensificadas considerando os maiores índices de infestação e notificações e casos suspeitos.

“É importante ressaltar que o controle de um inseto tão domiciliado quanto o Aedes aegypti, haja vista que 96,7% dos focos foram encontrados nos imóveis e 3,3% em lotes vagos, depende fundamentalmente da participação da população que deve estar mobilizada e consciente de suas responsabilidades para reduzir o risco de doenças transmitidas pelo Aedes, pois a Prefeitura de Montes Claros tem realizado todas as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde para controlar essa doença em nossa cidade”, alertou o CCZ por meio de nota.

Principais medidas de combate

  • Providenciar limpeza periódica e vedamento dos tambores e tanques
  • Limpar semanalmente os ralos e usar tela de malha fina
  • Destinar o lixo para coleta pública
  • Encher de areia até a borda os pratos de plantas.

Para denunciar focos do mosquito, o morador pode ligar para os telefones (38) 2211-4400 ou 0800-283-3330 (Disque-Dengue).

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