Dois casos de varíola dos macacos são confirmados em Montes Claros.

Fonte: G1 Grande Minas

Dois casos de varíola dos macacos foram confirmados em Montes Claros, no Norte de Minas. A informação consta no painel que mostra o monitoramento da doença divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Os pacientes são um homem e uma mulher com idades entre 30 a 39 anos. Por telefone, a secretária de Saúde do município, Dulce Pimenta, informou ao g1 que os dois pacientes não têm histórico de viagens e os casos não têm relação.

Pacientes são um homem e uma mulher com idades entre 30 a 39 anos. Segundo o município, os pacientes não têm histórico de viagens e os casos não têm relação.

“Um deles teve contato com quem viajou para vários estados e o outro participou de um evento em Montes Claros, onde tinha pessoas de outros estados. […] Eles apresentaram sintomas da doença e procuraram unidades de saúde”. Foi feita coleta de material e as amostras foram enviadas para Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Belo Horizonte.

A secretária esclareceu que o homem permaneceu 21 dias em isolamento e não apresenta mais sintomas da doença. A mulher está isolada em casa e o estado de saúde dela é estável. As pessoas que tiveram contato com os dois pacientes estão sendo monitoradas pelo município.

Casos no estado

Em Minas Gerais, 260 casos da doença foram confirmados e 757 estão sendo investigados. Outros 586 casos foram descartados por exames laboratoriais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

No Norte de Minas, os primeiros casos foram confirmados em Janaúba no início deste mês, conforme noticiou o g1.

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Usar máscaras, manter o distanciamento e a higienizar as mãos são formas de evitar o contágio pela doença, como informou a a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças.”

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