Justiça expede mandado de prisão temporária contra suspeito de matar tenente do Corpo de Bombeiros, em Montes Claros.

Fonte: G1 Grande Minas

A Justiça expediu um mandado de prisão temporária contra o suspeito dematar o tenente do Corpo de Bombeiros, em Montes Claros. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na noite dessa segunda-feira (8).

A polícia segue em rastreamento, mas até a publicação desta reportagem o mandado ainda não havia sido cumprido.

“A investigação policial conduzida pela PCMG permitiu a identificação do suposto suspeito e foi representado pela decretação da prisão temporária dele, que foi deferida pela Justiça. Desde então, o investigado encontra-se com mandado de prisão desprovido de cumprimento”, informou a PC por meio de nota.

A Polícia Civil disse ainda que trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros que contribui para a elucidação dos fatos. O procedimento investigatório está em tramitação na Delegacia Especializada de Homicídios.

Entenda o caso

Rafael Alves Veloso, de 42 anos, foi atingido por vários tiros quando saía de casa para o trabalho na última sexta-feira (5). Quando a equipe do Samu chegou, policiais militares já tentavam reanimá-lo. O óbito foi confirmado no local.

Informação foi confirmada pela Polícia Civil na noite dessa segunda-feira (8) e buscas estão sendo feitas. Rafael Alves Veloso, de 42 anos, foi atingido por vários tiros quando saía de casa para o trabalho na última sexta-feira (5).

“A perícia, no local dos fatos, identificou 14 cartuchos que vão ser definidos os calibres, além de seis projeteis, o que dá a noção de que houve de fato uma execução na porta da casa da vítima. Além disso, o corpo foi periciado no IML e se identificou a existência de quatro perfurações provocadas por arma de fogo”, detalhou o delegado de Homicídios, Bruno Rezende, no dia do crime.

Para a polícia, pelas características iniciais identificadas no homicídio, é possível inferir que houve premeditação.

“Pela dinâmica dos fatos, é difícil dizer nesse momento se houve tentativa de reação da vítima ou não, o que a gente pode antecipar é que esse autor aguardava a vítima na porta da residência, nas proximidades, dando noção de premeditação do crime. Ao visualizá-la, praticou esse atentado violento, efetuando diversos disparos de arma e evadindo em seguida para local incerto e não sabido. O que se trabalha nesse momento é nessa perspectiva de ausência de defesa da vítima.”

Segundo o Corpo de Bombeiros, o militar trabalhou em Belo Horizonte, Pirapora, Varginha, Poços de Caldas e Janaúba. Atualmente, ele estava lotado no 7º BBM, com sede em Montes Claros.

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