Polícia prende suspeitos de ataque a cegonheiras na Região Central de Minas Gerais

Fonte: G1 Grande Minas

A Polícia Civil prendeu duas pessoas envolvidas nos incêndios que destruíram quatro cegonheiras, na Região Central de Minas Gerais. Segundo as investigações, a ordem para os ataques partiu de uma facção de São Paulo. Para a polícia, os incêndios foram criminosos.

Os investigadores fizeram uma varredura pelas rodovias do estado e conseguiram prender dois suspeitos. A polícia acredita que eles vieram para Minas Gerais exclusivamente para cometer os crimes. A motivação pode estar relacionada com uma disputa pelo frete de carros.

Uma facção criminosa de São Paulo estaria por trás dos ataques. Mais de 40 veículos foram destruídos.

As cegonheiras destruídas são da transportadora Sada que é do empresário e prefeito de Betim, Vittório Mediolli (PSD).

Os motoristas saíram na terça-feira de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e pararam em Curvelo e Sete Lagoas para passar a noite. As carretas iam para as cidades de Salvador, Barreiras, Recife e Aracaju.

Na BR-135, em Curvelo, três delas que estavam estacionadas, em um posto de gasolina, foram incendiadas. Os motoristas disseram que estavam dormindo quando ouviram um barulho parecido com o estouro de um coquetel molotov. Um deles viu alguém com uma lanterna, que fugiu em seguida. As chamas destruíram todos os carros transportados, mas os motoristas conseguiram salvar duas cabines.

A quarta carreta, que também estava num posto de combustível, foi atacada em Sete Lagoas, na BR-040. O motorista descansava na cabine quando viu dois homens correndo. O incêndio se alastrou pela cegonheira e destruiu todos os carros. Nos dois ataques, 44 veículos pegaram fogo. Ninguém ficou ferido.

A Sada Transportes informou que está acompanhando o andamento das investigações e que contribui com as autoridades para a apuração dos incêndios. A empresa não informou os prejuízos provocados pelas chamas.

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