Ladrão de calcinhas diz que já foi ao psicólogo mas não consegue parar de furtar; vítima teve que se mudar ‘não aguentava mais’

Fonte: G1 Grande Minas

O ladrão de calcinhas preso em Turmalina, no interior de Minas, com 1.045 peças furtadas, disse em depoimento que não consegue se conter e até já procurou ajuda com psicólogo. Segundo a polícia, essa é a segunda vez que ele é preso pelo mesmo crime.

Polícia apreendeu 1.045 peças íntimas na casa dele — Foto: Polícia Militar/ Divulgação
Polícia apreendeu 1.045 peças íntimas na casa dele — Foto: Polícia Militar/ Divulgação

“Ele falou que tem doença de furtar calcinhas, já foi no psicólogo, mas não adiantou. Não sabemos se essa informação passada por ele é verídica”, conta a delegada Júnia Mara Rodrigues.

Segundo a Polícia Militar, no momento da prisão, o homem estava usando uma das calcinhas furtadas. Os policiais foram na casa dele para cumprir um mandado de prisão por furto e apreenderam 1.000 calcinhas e 45 sutiãs.

Homem de 41 anos foi preso em Turmalina, no interior de Minas, com 1.045 peças íntimas; essa é a segunda vez que ele é detido pelo mesmo crime.

“Esse mandado era por crimes antigos de furto de calcinhas, as peças que foram encontradas na casa são de crimes recentes e as vítimas não registraram boletim de ocorrência. Agora, nós vamos identificar essas vítimas para concluir o inquérito e encaminhar para a Justiça”, disse a delegada.

O homem foi levado para o presídio de Turmalina, onde se encontra à disposição da Justiça. A outra prisão dele foi em 2015 depois de furtar 301 peças em Capelinha.

Mulher mudou de casa por causa dos furtos

Uma vizinha dele, que preferiu não se identificar, diz que foi obrigada a se mudar porque não aguentava mais os furtos.

“Ele pulava o muro e mesmo com a porta trancada, conseguia entrar e furtava minhas calcinhas que estavam no arame ou dentro de casa. Quando eu ia procurar uma calcinha para vestir e não achava, eu morria de raiva e não podia fazer nada. Tem 90 dias que eu mudei de lá”.

A mulher conta que o homem levou cerca de 30 calcinhas e 5 sutiãs novos, mas ela não registrou boletim de ocorrência. “Eu não procurei a polícia porque sei que ele não fica preso, daqui a pouco está solto de novo. Até carne da minha geladeira, ele furtava”.

Na cidade, que tem cerca 8.880 mulheres o ladrão de calcinhas já foi assunto de muitas rodas de conversa.

“Faz tempo que a gente escuta falar que tem ladrão de calcinha na cidade. Aqui na minha casa, uma sumiu de forma misteriosa. Eu coloquei no amaciante no quintal de casa e quando cheguei do serviço, ela tinha desaparecido. Não sei se foi ele que furtou, mas a calcinha nunca mais apareceu e isso já tem um ano”, disse uma mulher que mora em Turmalina há mais de 30 anos.

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